Eu e o espelho

 


"TENTE FICAR NUA EM FRENTE A UM ESPELHO e não se mexa. Não se mexa. Somente se aceite. E NÃO JULGUE. É a coisa mais difícil que podemos fazer." Emma Thompson.

Somos tão bombardeadas desde meninas com imagens que reforçam que apenas CORPOS JOVENS merecem ser vistos e apreciados, que muitas vezes não conseguimos lidar com o nosso próprio corpo de forma nua e crua. 





Muitos menos nos sentir confortáveis o suficiente para amá-lo ou permitir que esse corpo seja desejado e sinta prazer conforme envelhecemos. Mas até quando vamos brigar com nossa própria natureza?

Hoje que seja esta ou aquela,
pouco me importa.
Quero apenas parecer bela,
pois, seja qual for, estou morta.

Já fui loura, já fui morena,
já fui Margarida e Beatriz.
Já fui Maria e Madalena.
Só não pude ser como quis.
Cécilia Meireles



Afinal, somos o organismo vivo que muda a cada minuto. Muda a textura, o tamanho, o cheiro.
Não devemos nos culpar por quem somos ou por estarmos envelhecendo.
Envelhecer não é uma batalha a ser vencida. Não é motivo de vergonha.
Não é algo a ser escondido.
Então, segue um lembrete digno de ser colocado na porta da geladeira.

Somos mais sensuais, belas e gostosas quando estamos em paz com nosso corpo.
Sentimos e proporcionamos mais prazer no sexo quando colocamos a vergonha de lado (estar relaxada e estar pronta para o prazer).
As marcas do tempo podem ser apenas um detalhe quando acreditamos que sensualidade e prazer não tem nada a ver com padrões de beleza que nos aprisionam.



Autoestima e desejo são o combustível que deve nos mover a qualquer momento das nossas vidas (a autoestima é afrodisíaco e contagia).

Eu tinha nojo dos meus líquidos-muco-saliva-suor quando é sangue que sai da gente, dissimulamos os espasmos do ventre-pele-pés-couro-cabeludo a gente compra propaganda de absorvente e buscopan, tudo branco-alvo-imaculado-alabastrino e a mulher feliz como se nada.

A velhice não é o fim de nada, mas o começo de uma jornada que pode ser muito interessante, inclusive na cama.



Somos tão bombardeadas desde meninas com imagens que reforçam que apenas CORPOS JOVENS merecem ser vistos e apreciados, que muitas vezes não conseguimos lidar com o nosso próprio corpo de forma nua e crua.
Muitos menos nos sentir confortáveis o suficiente para amá-lo ou permitir que esse corpo seja desejado e sinta prazer conforme envelhecemos.
Mas até quando vamos brigar com nossa própria natureza?



Afinal, somos o organismo vivo que muda a cada minuto. Muda a textura, o tamanho, o cheiro.
Não devemos nos culpar por quem somos ou por estarmos envelhecendo.
Envelhecer não é uma batalha a ser vencida. Não é motivo de vergonha.
Não é algo a ser escondido.


Então, segue um lembrete digno de ser colocado na porta da geladeira
Somos mais sensuais, belas e gostosas quando estamos em paz com nosso corpo.
Sentimos e proporcionamos mais prazer no sexo quando colocamos a vergonha de lado ( estar relaxada e estar pronta para o prazer).
As marcas do tempo podem ser apenas um detalhe quando acreditamos que sensualidade e prazer não tem nada a ver com padrões de beleza que nos aprisionam.


Autoestima e desejo são o combustível que deve nos mover a qualquer momento das nossas vidas ( a autoestima é afrodisíaco e contagia)
A velhice não é o fim de nada, mas o começo de uma jornada que pode ser muito interessante, inclusive na cama.

a gente é ensinada a se conformar com a dor: alisa o cabelo com soda cáustica,

corta a cutícula com alicate afiado

às-vezes-arranca-um-bife-inflama-sai-pus-amarelo

arranca os pelos com cera quente, aperta o corpo em uma cinta, usa salto tão alto que entorta os tornozelos.

em alguns lugares, ainda perdemos

calcanhares-línguas-úteros-clitóris-dedos.





Nós mulheres, desde muito cedo, somos algemadas e amordaçadas:

corpetes-sutiãs-calcinhas-de-renda.

eu tardei a gostar do meu cabelo cacheado chamado de ruim-enjubado-sarará-bombril.

Tardei a olhar com carinho para o meu corpo cheio de

curvas-gordura-localizada-na-barriga-pouca-bunda-pernas-finas eu demorei a usar um short.

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